quarta-feira, 18 de março de 2015

Microsoft quer converter aparelhos Android ao Windows 10



Durante o anúncio de sua parceria com a Lenovo e a Xiaomi que deve resultar no lançamento de novos dispositivos Windows 10, a Microsoft divulgou uma informação interessante para o futuro da plataforma. Uma versão de testes do sistema deve ser disponibilizada em breve para o smartphone Mi 4, substituindo completamente o Android — indício de que o mesmo poderá ser feito em outros dispositivos.
Com isso, é fácil estabelecer comparações entre a maneira como Windows 10 deve funcionar e ROMs personalizadas, como aquelas desenvolvidas pela Cyanogen. Aparentemente, uma opção dual-boot não deve ser disponibilizada aos consumidores — estratégia que a Microsoft já tentou anteriormente no mercado indiano.
O conceito de disponibilizar o sistema operacional nesse formato se mostra bastante interessante para seu crescimento futuro. A realização de testes iniciais no mercado chinês se mostra uma decisão sábia da Microsoft, visto que os consumidores do país são bastante adeptos ao uso de ROMs customizadas e lojas de aplicativos alternativas ao Google Play.

Chance de competir com o Android e o iOS

O apoio Xiaomi se mostra especialmente importante visto a grande aceitação que a fabricante tem no mercado oriental. Caso os testes com o Mi 4 se provem bem-sucedidos, isso pode dar o fôlego que o Windows 10 precisa para competir com o próprio Android e com o iOS — especialmente no segmento de dispositivos mais poderosos.
Vale notar que a Xiaomi deixa claro que seu envolvimento com o novo sistema operacional é mínimo, o que se reflete na falta do anúncio de um lançamento específico a ele. Com isso, a empresa está simplesmente oferecendo a seus consumidores outra ROM com a qual eles podem “brincar”, provavelmente esperando o resultado dessa ação para decidir se deve aumentar ou não seu grau de comprometimento.
FONTE(S)TechCrunch/Jon Russell

Ataques financeiros contra usuários de Android triplicam em 2014

O número de ataques financeiros contra usuários de Android triplicou em 2014, é o que afirma o estudo “Ciberameaças financeiras em 2014”, da Kaspersky Lab. De acordo com a pesquisa, após uma diminuição inicial em março, foi registrado um aumento significativo de malwares Trojan-SMS durante a segunda metade do último ano.
Android virus copa (Foto: TechTudo/ Luciana Maline)O número de ataques financeiros contra usuários de dispositivos com Android triplicou em 2014 (Foto: TechTudo/ Luciana Maline)
Android é um dos sistemas operacionais móveis mais populares do mundo e atrai a atenção de cibercriminosos em busca de informações confidenciais do usuário. Em 2014, o número de ataques cresceu 3,25 vezes em comparação com o ano anterior, aumentando de 711.993 para 2.317.194, já o número de atacados aumentou em 3,64 vezes, com um total de 775.887 usuários atingidos.

Triplica o número de ataques financeiros a usuários de Android, diz estudo (Foto: Divulgação/Kaspersky Lab)Triplica o número de ataques financeiros a usuários de Android, diz estudo (Foto: Divulgação/Kaspersky Lab)
De acordo com Kaspersky, 48,15% dos ataques contra usuários de dispositivos com Android, que foram bloqueados por produtos da empresa, usavam o malware mirando os dados financeiros. A maior parte, 2.217.979 ataques contra 750.327 usuários, usou o malware Trojan-SMS, enquando o restante utilizou o malware Trojan-Banker. Dentro dos ataques deste último malware, 98,02% foram contabilizados por apenas três grupos maliciosos: Svpeng, Marcher e Faketoken.
No início de 2014, houve uma diminuição significativa no número de ataques do Trojan-SMS. De acordo com os especialistas, isso se deve à  introdução do mecanismo de Aviso de Cobrança (AOC) nas operadoras de telefonia móvel da Rússia. Porém, na segunda metade do ano, voltou a crescer, principalmente em dezembro, época de típico aumento nas compras e pagamentos online. De acordo com eles, a razão do aumento foi o aparecimento de ameaças capazes de infectar e roubar mesmo com o AOC implementado na rede.
Apesar de volume global relativamente pequeno, no último ano foram encontrados 20 programas Trojan-Banker diferentes. São três grandes grupos maliciosos: Svpeng e Marcher, capazes de roubar credenciais de banco online, além de informações de cartão de crédito, e Faketoken, feito para interceptar códigos MTAN usados em sistemas de autenticação e encaminhá-los aos criminosos.
Como forma de se proteger contra as ameaças online, a empresa sugere o uso do seu Kaspersky Internet Security, que também inclui aplicações de segurança para as plataformas móveis mais populares.

Lenovo e Xiaomi devem lançar aparelhos Windows 10 ainda em 2015



A Microsoft anunciou nesta quarta-feira (18) dois novos parceiros que vão passar a produzir ainda este ano aparelhos Windows Phone. Nomes de peso no mercado chinês, tanto a Lenovo quanto a Xiaomi devem aproveitar o lançamento do sistema operacional Windows 10 para reforçar seu catálogo de dispositivos mobile.
A primeira a chegar ao mercado é a Lenovo, que deve trazer na metade do ano dispositivos com o sistema Windows Phone 8.1 através da operadora China Mobile. A expectativa é que esses dispositivos ganhem em pouco tempo o upgrade para a nova plataforma da Gigante dos Softwares e sejam seguidos por uma nova leva de produtos já atualizados.
Já a Xiaomi deve demorar um pouco mais a lançar seus produtos, embora ofereça uma opção exclusiva para os consumidores. Um grupo seleto de donos do Mi 4 vai ser convidado a testar o Windows 10, ajudando a contribuir de forma ativa para seu processo de desenvolvimento — a previsão é a de que a companhia só anuncie um novo dispositivo com a plataforma caso o experimento em questão seja bem sucedido.
FONTE(S)

Android 5.1 traz grande ganho em velocidade de leitura e escrita

Quando o Nexus 6 foi lançado, ele surpreendeu os usuários por apresentar um desempenho abaixo do esperado, principalmente quando comparado ao Nexus 5. Grande parte do motivo tem relação com o sistema de criptografia que a Google introduziu no Android Lollipop. Manter o sistema protegendo os arquivos importantes do usuário acabou sacrificando o desempenho e a bateria.
Com o lançamento do Android 5.1, a Google veio ajustando alguns erros cometidos no lançamento do Lollipop. A criptografia do sistema agora usa instruções NEON – que fazem parte dos modelos mais recentes da linha Snapdragon, mas que nunca foram aproveitadas pela Google. Com isso, mesmo mantendo todo o sistema protegido, o desempenho de leitura e escrita da memória não foi sacrificado, como pode ser visto na imagem abaixo:
Com a versão 5.0 do sistema, o Nexus 6 apresenta uma taxa de leitura de 7,32MB/s, enquanto a taxa de escrita ficava em 1,36MB/s. Após ser atualizado para o 5.1, o Nexus 6 teve ganho de mais de 140%, passando para 17,53MB/s em leitura. Já em escrita, o ganho foi ainda maior chegando a incríveis 800% com 12,21MB/s.
O benefício também foi sentido no Nexus 5 que não conta com sistema de criptografia habilitado. Neste caso, o ganho foi menor indo de 9,81MB/s para 12,52MB/s em taxa de leitura. Já em escrita, o Nexus 5 foi de 0,75MB/s para 3,14MB/s, mostrando um excelente ganho de mais de 300%. Isso mostra que mesmo os dispositivos que não contem com criptografia terão um bom ganho de desempenho com o Android 5.1 Lollipop.
O segundo teste consiste em leitura sequencial dos arquivos do sistema. Aqui, o benefício é menor, indo de 25,17MB/s para 27,20MB/s no Nexus 6 e 83,58MB/s para 74,83MB/s no Nexus 5. Este foi o primeiro caso em que a nova atualização do Android causou perda no desempenho.
Já com relação à taxa de escrita sequencial, o Nexus 6 foi de 18,02MB/s para 19,93MB/s. Enquanto o Nexus 5 foi de 18,76MB/s para 23,27MB/s. Isso mostra um ganho mais modesto, mas, de qualquer forma, todo ganho é bem-vindo, por mais discreto que seja.
Ainda não sabemos se o Android 5.1 turbinará a leitura e escrita do sistema em qualquer smartphone Android ou apenas naqueles que contem com o Android AOSP. Seria interessante vermos o que a memória USF 2.0 do Galaxy S6 será capaz de alcançar com estes benefícios.

terça-feira, 17 de março de 2015

Sony libera vídeo oficial mostrando as novidades do Android Lollipop

Não demorou para que a companhia lançasse um vídeo oficial onde mostra todas as novidades que foram introduzidas nesta versão, revelando como a gigante japonesa adotou odesign Material e quais recursos foram mantidos, removidos ou remodelados pela empresa. Confira o vídeo abaixo que foca não só apenas no Z3, mas também no Z3 Tablet Compact.




Os aplicativos foram reformulados para adotarem o design Material da Google. O teclado também perdeu o sombreamento em cada tecla e adotou um visual mais plano e limpo. O mesmo se aplica aos elementos gráficos, como ícones e paleta de cores adotada pela Sony desta vez.
O vídeo também mostra como as notificações se comportam na tela de bloqueio. Há alguns efeitos comuns encontrados no Lollipop, mas é possível ver alguns requintes feitos pela Sony nesta parte do sistema. Foram mantidos os atalhos para o discador e câmera, onde basta puxá-los para o centro da tela para acessar cada função individualmente. A tela de notificação segue com padrão próximo do Android AOSP, possibilitando a edição de atalhos do sistema.
Uma das grandes novidades do Lollipop é o gerenciador de usuários. Você pode ter mais de uma conta adicionada, podendo separar aplicativos, wallpapers, toques, e mais. Este recurso foi removido por algumas fabricantes, como a Samsung, mas a Sony decidiu mantê-lo no Xperia Z3. O modo convidado também está lá, para que você possa emprestar seu smartphone rapidamente a outra pessoa, sem se preocupar se a mesma terá acesso aos seus arquivos pessoais.
Com o KitKat e em diante, a Google veio dificultando o acesso ao cartão microSD, onde vários aplicativos não conseguem salvar nenhuma imagem, música ou vídeo na unidade externa. No entanto, a Sony corrigiu tal problema e ainda aprimorou este acesso ao permitir que usuários possam mover aplicativos e jogos para o cartão microSD e liberar espaço na memória interna.
A atualização ainda não conta com data certa para chegar ao nosso mercado, mas ter conhecimento das novidades de forma oficial é algo bem interessante que a Sony vem fazendo.

Motorola inicia teste de Android Lollipop no smartphone Moto X de primeira geração

Moto X



A Motorola começou a realizar testes com o sistema Android Lollipop no smartphone Moto X de primeira geração, lançado em 2013 no Brasil. Em seu perfil no Google+, Luciano Carvalho, engenheiro de software da Motorola, informou que a edição do sistema será a 5.0.2 e não a mais recente,a 5.1.

"Bem, era para ser um segredo, mas quem eu estou enganando? Isso é a internet e, assim como mostram as capturas de tela e artigos publicados, você já sabe que é verdade", escreveu Carvalho, respondendo a uma pergunta sobre a chega iminente da atualização de software para o Moto X. Por ora, não há previsão do update para a próxima versão do Android, a 5.1.

O chamado "soak test", teste preliminar para avaliar bugs do software em um smartphone, dura entre uma e seis semanas até que a atualização comece a ser amplamente oferecida aos usuários desse determinado aparelho.

O Moto G de primeira geração já recebeu a atualização, bem como os Moto X e G de segunda. Gadget topo de linha da marca, o Moto Maxx ainda não foi atualizado para edição Lollipop no Brasil.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Operadoras já estudam banda larga 5G

Enquanto as redes 4G ainda engatinham no Brasil, o mundo começa a definir o padrão da próxima geração para a banda larga móvel que deve começar a ser implementada a partir de 2020. O primeiro documento sobre o 5G prevê que a evolução da tecnologia permitirá velocidades de conexão de até 1 gigabits por segundo (Gbps), atualmente alcançadas só em redes fixas.
Um grupo formado pelas 24 maiores operadoras do mundo, além de 23 fabricantes de dispositivos e 20 universidades, prevê velocidades de até 1 Gbps em pontos próximos a antenas e de pelo menos 50 Mbps em toda a extensão das redes, incluindo áreas rurais. No modelo proposto, a tecnologia de 5G seria capaz de atender até 100 mil conexões por quilômetro quadrado, e permitiria o uso da internet mesmo em deslocamentos de grande rapidez, como nas viagens de avião ou de trens-bala.
Batizado de Nova Geração de Redes Móveis (NGMN, na sigla em inglês), o grupo divulgou agora a primeira versão do estudo com as diretrizes do 5G. Os dados completos serão divulgados no fim de março, para depois serem levados à União Internacional de Telecomunicações (UIT), órgão vinculado à ONU.
Com a perspectiva de que, no futuro, casas, automóveis empresas e pessoas estarão cada vez mais conectados, a quinta geração de banda larga móvel precisará de uma arquitetura de rede que consiga prover abrangência e confiabilidade de cobertura para dezenas de bilhões de dispositivos que se comunicarão em tempo real, mas preservando a segurança e a privacidade dos dados.
O NGMN projeta um mundo no qual o 5G permitirá que a chamada "internet das coisas" esteja ligada "em todo lugar, a qualquer momento". Para conseguir alcançar tais objetivos, o grupo vai propor à UIT a liberação pelos governos de frequências altas, acima de 6 gigahertz (GHz), atualmente utilizadas para a comunicação de satélites e radares. Essas faixas altíssimas seriam combinadas com frequências mais baixas - e geralmente ocupadas por outros serviços, como TV ou rádio - para permitir uma maior cobertura de rede.
Para efeitos de comparação, o 4G no Brasil é oferecido na faixa de 2,5 GHz, que em breve será combinada com a frequência de 700 megahertz (MHz) leiloada no ano passado.
Para o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude, mais importante do que a frequência escolhida para o 5G deverá ser o tamanho da banda disponível para cada empresa. "Com certeza será necessário usar diversas frequências combinadas para oferecer o serviço de acordo com as diversas possibilidades de uso do 5G, mas o tamanho da banda será fundamental. No 4G, por exemplo, as empresas adquiriram lotes de 10 MHz (download) + 10 MHz (upload). No 5G poderemos ter leilões com lotes de pelo menos 50 MHz + 50 MHz, o que torna obrigatória a liberação de mais frequências para o setor", diz

Competição

Com a necessidade de mais espaço para cada empresa em um espectro magnético limitado e já bastante ocupado por outros serviços, Tude avalia que os futuros leilões do 5G devem ter uma disputa acirrada entre as companhias, algo que não aconteceu no último leilão de 4G.
"Temos atualmente um modelo com quatro grandes teles competindo no mercado brasileiro que podem vir a se tornar apenas três dentro de um processo de consolidação que talvez aconteça. Não acredito em um futuro com menos operadoras que isso, então a disputa por banda de frequência no 5G será importante", completa o especialista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Por Eduardo Ferreira - Brasília
Via EmResumo